sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

  
Aí pessoal que acessa o Metal Meltdown, desejo a todo mundo um feliz
natal, cheio de Heavy Metal e com muito headbang! E que 2011 seja um ano tão fantástico para nós fãs de metal como foi este 2010, onde tivemos discos incríveis, de bandas maravilhosas e que nos encheram de orgulho!
Muito obrigado a todo mundo que já passou por aqui e espero que tenham gostado, e para 2011tem muito mais, VALEU! :D


E para entrarmos num clima de natal verdadeiramente headbanger, fica aí este petardo do grande UDO:


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sirenia - The End of it All (Single)

     Outro dos discos que mais me interessam em 2011 é o próximo do Sirenia, que já tem nome e data de lançamento: “The Enigma of Life”, que chegará às prateleiras europeias no dia 21 do próximo mês, pelo lendário selo alemão Nuclear Blast. Aos poucos nós fãs vamos sendo abastecidos de amostras do que está por vir neste novo trabalho, com a divulgação há alguns dias atrás de duas faixas, e também agora dia 17 foi lançado oficialmente o single “The End of it All”.
    São apenas duas faixas, a que dá nome ao single numa versão editada para as rádios dedicadas ao metal na europa e uma interessante versão acústica de 'Fallen Angles' segunda música do track list regular de “The Enigma of Life”.
    Eu, pessoalmente, aprecio os rumos que o Sirenia vem tomando nos últimos discos; uma sonoridade grandiosa, com muitos corais e orqustrações, mas talvez menos pesado e menos intenso que os dois primeiros discos (E olhem que eu gosto muito desse estilo dos primeiros trabalhos!). Eu não diria que seja uma tentativa de amaciar o som para que ele seja mais palatável e seja mais facilmente consumido por um público não muito íntimo do metal; não, não creio que seja isso. De qualquer forma temos mostras que virá pela frente mais um ótimo material.
     Ao que parece, teremos um disco mais pesado, mas ainda assim dando bastante foco ao corais grandiosos e onipresentes. Isso fica claro em 'The End of it All', que mostra a vocalista Aylin bem mais firme e confiante, numa interpretação madura, e o instrumental na linha do que já se ouviu em “The 13th Floor” (2009), mas soando com algumas novidades, realmente com riffs mais densos e pesados, dando uma cara muito interessante ao som. Já 'Fallen Angels' tam mais um quê de ítem-de-colecionador, já que deve ser muito diferente de sua versão original que constará no disco; mas analisando o que se ouve no single, pode-se afirmar que seja uma faixa bem interessante .
     Enfim, este lançamento faz aumentar minha ansiedade por “The Enigma of Life”, e apost na mão certeira de compositorde Morten Veland e no talento e carisma de Aylin nos vocais.

O Sirenia é:

Aylin – Vocais
Morten Veland – Guitarra, baixo e vocais
Michael S. Krumins – Guitarra
Jonathan Perez – Bateria e percussões

Track List:

  1. The End of It All (Radio Edit) (3:56)
  2. Fallen Angels (Acoustic) (3:45)





Não creio que este single chegue nas lojas brasileiras, mas se por acaso você que baixou e gostou, caso puder comprar importado, não deixe de fazê-lo ;D

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Rhapsody of Fire - The Frozen Tears of Angels

      O Rhapsody of Fire (outrora conhecido apenas como Rhapsody) foi um dos precursores do que se convem chamar de Power Metal Sinfônico, e também é com certeza absoluta o nome mais importante e destacado dessa vertente até o dia de hoje. A banda passou por momentos conturbados desde o lançamento de “Tryumph or Agony” (2006), passando por um momento de baixa no quesito criatividade, e ainda por cima com uma delicada questão de direitos autorais sobre o nome “Rhapsody”, que acabou motivando a mudança no nome do conjunto. Apesar dos anos turbulentos e cheios de dúvidas que se seguiram, esses mestres italianos das orquestrações do metal não desanimaram, e agora em 2010 nos trazem este muítissimo interessante “The Frozen Tears of Angels”.
      Pelo menos na minha opinião, o disco de 2006 foi um pouco sem sal, de pouca criatividade e que parecia não ser muito inspirado. Já em “The Frozen Tears of Angels” a situação muda completamente de figura, onde a banda se mostra completamente em forma, muito entrosada e de volta com o espírito criativo mais flamejante.
      A intro 'Dark Frozen World' conta mais uma vez com a narração da voz poderosa de Christopher Lee, e com um clima orquestral extremamente bem construído, intenso, grandioso, e que prende o ouvinte até que chegue a faixa de abertura, 'Sea of Fate' que denota uma faceta mais progressiva, principalmente nos riff's de Luca Turilli; mas mesmo assim a música não deixa de ter aquele cárater épico e grandioso típico da banda. E esse mesmo cárater fica ainda mais latente em 'Crystal Moonlight', que soa bem mais power que sua antecessora, mas ao mesmo tempo englobando alguns elementos mais modernos que garantem-lhe bastante personalidade. Ótima faixa, e merece destaque a belíssima atuação de Fabio Lione no refrão.
      Talvez a faixa mais surpreedente de todo o disco seja 'Reign of Terror'. Começa baixa e sombria, com falas dispersas, violinos que vão cescendo até que explode um instrumental grandioso e marcante, com coros onipresentes, um refrão incrível e empolgante que conta com toda a versatilidade Lione, indo do limpo tradicional passando por vocais rasgados e raivosos. Vale também ressaltar o trabalho impecável de Alex Hollzwarth na bateria.
       Em seguida temos a típica música folk cantada em italiano, que no caso tem o nome de 'Danza di Fuoco e Ghiaccio'. Os primeiros momentos são de mais mostras da voz de Christopher, porém depois começa uma bela melodia de flauta, que ganha o acompanhamento dos demais instrumentos, de forma bem suave e bonita. A sonoridade da língua italiana combina muito bem com o clima do Rhpasody of Fire, e o resultado final da música é devéras interessante, sendo mais um ponto positivo do play. Já 'Raging Starfire' é um power metal super acelerado, que remete aos discos mais antigos da banda, com riff's muito virtuoses, pedal duplo metralhante, linhas de teclado grandiosas e os corais que colocam o refrão nas alturas. Muito boa faixa, que não prima pela originalidade, mas sim pela grande competência dos músicos.
       'Lost in Cold Dreams' é uma balada, que conta com bastante feeling, com o intrumental mais contido e simples, mas que transmite realmente sentimento. Lione mais uma vez nos brinda com uma bela intepretação, acompanhado por backing vocals que fazem do refrão algo realmente emocionante e grandioso. Na sequência vem a excepcional 'On the Way of Ainor', uma música bombástica, com corais e orquestrações magníficas, um refrão que chega a espantar pela sua grandeza e complexidade, fazendo da canção uma verdadeira peça de arte. Individualmente, merece nota 10!
      A faíxa título é a que encerra o disco. É longa, passando da casa dos 11 minutos. Já no seu início se sente um ar de trilha sonora de filme épico, tendo narrações, vocalizes de corais e passagens orquestradas que criam um clima sombrio e ao mesmo tempo instrigante. O seu decorrer alterna momentos mais calmos com momentos explosivos, tendo pequenos refrões espalhados, bastante peso, muita virtuose, belas linhas vocais e com todos os músicos tendo atuações de muito bom nível. Trantando-se de faixas longas, eles já fizeram músicas mais interessantes, mas de qualquer forma esta 'The Frozen Tears of Angels' é uma grande música, mostrando-se como uma composição madura e com vigor. Fecha o disco em alto nível.
       Liricamente falando, a história é a continuação do que se ouviu em “Tryumph or Agony”, com agora os heróis tendo que atravessar as terras congeladas do norte para conseguirem evitar o retorno de Necron. No encarte (muito bonito por sinal) fica tudo muito bem explicado, ajudando o ouvinte a entrar mesmo dentro da história.
        Por fim, o trabalho não é completamente brilhante, perfeito, inovador ou incontestável, mas mesmo assim podemos ter em mãos um disco de muita qualidade, de uma banda inspirada e satisfeita, que demonstra ter ainda bastante combustível para seguir em frente. Vale muito a pena ser adquirido e enriquecerá muito sua coleção!

O Rhapsody of Fire é:

Fabio Lione – Vocais
Luca Turilli – Guitarra
Alex Starapoli – Teclados
Patrice Guers – Baixo
Alex Holzwarth – Bateria


Track List:

  1. Dark Frozen World (2:12)
  2. Sea of Fate (4:49)
  3. Crystal Moonlight (4:25)
  4. Reign of Terror (6:52)
  5. Danza di Fuoco e Giacchio (6:26)
  6. Raging Starfire (4:56)
  7. Lost in Cold Dreams (5:14)
  8. On the Way of Ainor (6:59)
  9. The Frozen Tears of Angels (11:17)




quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Within Temptation - Where is the Edge (Download)

A banda divulgou hoje cedo uma faixa que estará no seu próximo disco de estúdio, "The Unforgiven", a ser lançado em março de 2011. Antes teremos um single agora em janeiro, mas para matar a vontade dos fãs por material novo eles divulgaram esta 'Where is the Edge', juntamente com o trailer de um filme feito por um diretor holandês.



Eu gostei bastante da música, que não é das mais inovadoras, soando bem ao estilo do "The Heart of Everything", que eu pessoalmente acho muito bom.

Aqui tem a música ripada do vídeo, numa qualidade bem razoável até. 

"The Unforgiven" é um dos discos que eu mais espero para 2011, e algo me diz que teremos mais um ótimo trabalho do Within Temptation.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tierramystica - A New Horizon

        Existem bandas que se espelham em seus ídolos, e fazem um som que acaba sendo uma cópia espelhada da música já feita por outros nomes, e que tem medo de arriscar, de inovar, de buscar uma cara própria e achar algo que níguem tenha pensado antes. Já outras, as que geralmente conseguem notoriedade e se tornarem grandes dentro da cena do metal buscam algo novo, mares ainda não explorados e o principal , uma identidade própria, não ser só mais uma banda-clone de algum gigante. E é nesse segundo tipo que se enquadram os gaúchos do Tierramystica. Apostando na fusão de heavy metal com elementos da música sulamericana, principalmente das culturas andinas, eles lançam seu primeiro trabalho, “A New Horizon”.
       Alguns poderão dizer que o Shaman já tinha feito isso no seu clásico disco “Ritual” (2002). Eu discordo de tal suposição, já que o Shaman englobava elementos místicos e tribais de várias partes do mundo, de uma forma diferente, enquanto que o Tierramystica se apega às nossas raízes do sul, aos andes, às culturas pré-colombianas e afins. E esse que é o grande diferencial da banda, a sua proposta, a sua identidade e é nisso que é o grande acerto deles: não ter medo de inovar.
        A sua proposta já fica muito bem clara logo na faixa de introdução 'Nueva Casilla'. Música intrumental que mistura os ritmos típicos dos indígenas andinos (principalmente percussões e flautas) com a influência espanhola na América do Sul ao longo de séculos de colonização. Belíssima melodia, que dá o tom e cria o clima para as demais faixas que virão mais adiante. Na sequência vem 'Golden Courtyard (Qori Kancha)', que já começa com muitas flautas e percussões, ao lado de bons e densos riff's de guitarra, bateria bem pegada e toda uma vasta gama de sonoridades distintas, que criam uma atmosfera incrível, única, repleta de peso e vigor misturada com uma veia étnica super latente. Vale ressaltar a impecável atuação de Gui Antonioli, que vai se mostrando como um dos melhores vocalistas brasileiros da atualidade.
     'Celebration to the Sun (Inti Raymi)' é um excelnete powermetal, que soa completamente rejuvenescido pela inclusão da musicalidade sulista; a bateria é perfeita, acelerada, pesada e com ótimas viradas, acompanhada de percussões e flautas por todos os cantos, guitarras e baixo muito entrosados. Excepcional faixa, muito criativa e inspirada. Com a ideia oferecida pela banda, a mítica cidade de El Dorado não poderia ficar de fora dos temas da músicas; e ela dá as caras na fabulosa 'New Eldorado (Qapac Nãn)', mais uma que é powermetal puro, enriquecido com belas melodias e sons exóticos, sendo muito empolgante e com um vigor impressionante.
      A longa 'Spiritual Song' é um poço de misticismo andino, que começa soturna, com flautas misteriosas, sutis linhas de teclado, que aos poucos vão construindo um clima maior, que vai ganhando corpo com as guitarras, o baixo e a bateria, ficando mais denso com os vocais. Ela soa como uma jornada espiritual, onde alguém busca o seu eu, transcendendo o limite do mundo dos meros homens. Faixa sensacional, que consegue ser a perfeita síntese do ideal proposto. Logo depois temos a belíssima balada 'Winds of Hope (Suyanawayra)', que não deixa a desejar no quesito feeling, que tem ótima técnica dos músicos e a bela apresentação mais uma vez de Gui.
       O começo cadenciado, com bonitas linhas de teclado, de 'Wide Open Wings' abre caminho para uma faixa muito elegante, mais cadenciada que as demais, com uma boa dose de peso, flautas e percussões bem colocadas, que conduzem o ouvinte para as belas paisagens sulamericanas. Temos então 'Away from the Dream', que exala sons andinos por todos os cantos, com uma versátil interpretação do vocalista e com mais e mais mostras do belíssimo clima que as inserções de intrumentos poucos comuns são capazes de propiciar, e que na sua reta final fica muito épica e com feeling. A banda se mostra realmente muito inspirada, sendo versátil e de músicos muito talentosos.
      O final fica por conta de 'The Final Rest', que traz o peso e a virtuose com tudo novamente. Conta com um ótimo refrão, bastante empolgante, instrumental afiado e cheio de personalidade. Tem muita técnica, mas sem perder a emoção, e reune de tudo um pouco que se ouviu no play até ali. Um encerramento em altíssimo nível.
       São bandas como o Tierramystica que dão sustenção ao metal brasileiro, que não o deixam perecer de vez em meio a uma cena que vai aos poucos desmoronando. Trata-se de um conjunto com potêncial gigantesco, que tem tudo para estourar no exterior e entrar de vez para o hall dos gigantes do metal brasileiro. E também espero que eles sirvam como exemplos a todos os jovens que sonham em ter uma banda, para que eles não tenham medo de pensar em algo novo, que sejam ousados, com espiríto aventureiro e que evitem ao máximo a mesmice, para mão entrarem no mar de saturação que acaba se tornando qualquer vertente muscial.

O Tierramystica é:

Gui Antonioli – Vocais e percussões
Alexandre Tellini – Guitarra solo, guitarra base, guitarra acústica e zamponãs (tipo de flauta )
Fabiano Müller – Guitarra solo, guitarra base, guitarra acústica e quenãs (outro tipo de flauta)
Duca Gomes – Bateria
Ricardo “Chileno” Duran – Vocais, charango, guitarra acústica, craviola, bombo legüero e ocarinas.
Rafael Martinelli – Baixo
Luciano Thumé – Teclados


Track List

  1. Nueva Castilla (2:32)
  2. Golden Courtyard [Qori Kancha] (6:55)
  3. Celebration to the Sun [Inti Raymi] (5:59)
  4. New Eldorado [Qapac Ñan] (5:51)
  5. Spiritual Song (7:27)
  6. Winds of Hope [Suyanawayra] (4:45)
  7. Wide Open Wings (6:45)
  8. Away From the Dream (5:04)
  9. The Final Rest (4:49)




E eles ao vivo também são incríveis! Domingo agora na abertura do Angra botaram pra quebrar. E comprei o CD lá, 10 reais, barbada!
Parabéns igualmente para a Daydream IX pelo ótimo show!

E o Angra foi sensacional, apesar das falhas técnicas que atrasaram o show, mas de qualquer forma  foi maravilhoso.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Halford - Made of Metal

      Rob Halford não ostenta o título de Metal God a toa. Sua trajetória dentro do heavy metal é repleta de altos de baixos, mas os seus momentos de maior brilho sempre renderam trabalhos seminais dentro da cena, que acabaram por influenciar gerações e gerações de músicos ao longo dessas 4 décadas de estrada.
      Há praticamente um ano atrás ele lançava o estranhíssimo “Winter Songs”, de músicas natalinas em versão metal. Decididamente o disco não agradou os fãs muito menos a crítica especializada. Bem, provavelmente ele estava guardando o melhor para este ano de 2010, no qual ele lança pelo seu própio selo, o Metal God Records, este espetacular “Made of Metal”. Contando com um time de muito peso e respeito, Halford nos dá um disco que é o mais puro heavy metal, repleto de força e intensidade, e que dá banho de vitalidade em dezenas de bandas de garotos que andam na crista da onda do mundo metálico.
      Os trabalhos já começam com uma porrada, 'Undisputed' tem riff's cavalgantes, poderosos, bateria afiada e toda a potência da voz de Rob, que decididamente se mantém no auge da forma. Mais uma pedrada vem depois, a acelerada e atordoante 'Fire and Ice'; um tiro curto que é um verdadeiro tapa na orelha com toda a força, um metalzão que remete ao clássico do Judas Priest “Painkiller” (1990) e é um dos maiores detaques do disco.
     A música de trabalho, 'Made of Metal', tem alguns sons eletrônicos discretos espalhados por eu andamento, mas que não tiram a força e a potência da música, que conta com um refrão ótimo, fácil de cantar junto e que dá mostras da versatilidade de Halford. Ao vivo a música soa bem mais pesada, sem ter as firulas eletrônicas, e fica muito boa para agitar com o público. A sequência de petardos continua fervendo com 'Speed of Sound', uma faixa que soa como se fosse da época do Britsh Steel, no melhor estilo oitentista, mas que ao mesmo tempo exala modernidade. 'Like There's no Tomorrow' é uma música muito bacana, que une cadência com peso, com um excelente refrão, super moderna e dinâmica (e que conta com um belo vídeo promocional, simples mais muito bem feito, de imagens da recente turnê do disco).
     A interessante 'Till the Day I Die' tem um certo quê de Rock clássico, uma levada meio hard rock setentista, ainda mais com a interpretação de Halford, que mistura tons altos com mais baixos perfeitamente; um outro destaque altamente positivo da bolacha. Já 'We Own the Night' tem uma pegada mais calma, com feeling e uma letra muito bacana, que dá um tom bem especial para ela, e sem contar com mais uma pérola de interpretação deste senhor britânico.
    'Heartless' pessoalmente me lembra o disco “Crucible” (2002), pois tem aquele mesmo ar mais experimental, com algumas levadas diferentes do habitual; e esse possível experimentalismo tem um muito bom resultado, fazendo-a soar dinâmica, envolvente e criativa. E a atmosfera clássica retorna com 'Hell Razor', que tem riff's maravilhosos, momentos intensos e pesados e vocais rasgados primorosos. Temos mais uma pedrada com 'Thunder and Lightning', um heavy metal da mais alta qualidade, com groove, instrumental perfeito e um ótimo bom gosto, elegante e com bons momentos virtuosos.
     É um tipo de balada a bela 'Tweenty-five Years', que tem bastante feeling, bom instrumental e com Rob cantando demais. A seguir vem a pesadíssima 'Matador' e a cadenciada 'I Know we Stad a Chance' que conduzem o ouvinte para o desfecho com absurdamente pesada e atordoante 'The Mower', que mostra Rob usando sua capacidade vocal ao extremo, com agudos incríveis e uma gana para o metal que dá show e exemplo para todos os qu são mantes desta nobre arte chamada heavy metal. Um final realmente apoteótico.
     “Made of Metal” é um dos grandes discos de 2010, de alguém que é fiel ao que sempre fez de melhor, que abdicou totalmente das invecionices absurdas do passado e que presenteia todos os headbangers com o que demlhor o heavy metal pode nos dar. Um discaço que merece ser adquirido!

A banda Halford é:

Rob Halford – Vocais
Roy Z – Guitarra
Metal Mike Chlasciak - Guitarra
Mike Davis – Baixo
Bobby Jarzombek – Bateria


Track List:

  1. Undisputed (5:16)
  2. Fire and Ice (2:52)
  3. Made of Metal (4:01)
  4. Speed of Sound (4:31)
  5. Like There's No Tomorrow (4:20)
  6. Till the day I Die (3:50)
  7. We Own the Night (3:54)
  8. Hearless (3:58)
  9. Hell razor (3:44)
  10. Thunder and Lightning (5:27)
  11. Tweenty-five Years (7:00)
  12. Matador (5:39)
  13. I Know We Stand A Chance (3:51)
  14. The Mower (4:40)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Allen-Lande - The Showdown

       Este projeto Allen-Lande já nos havia proporcionado dois excepcionais álbuns, que decididamente não reinventaram o metal melódico, mas que eram produtos muito bons, e que fizeram a alegria dos fãs desses dois grandes vocalistas, com músicas incríveis e interpretações de dois dos melhores vocalistas da atualidade. E desta feita também não seria diferente, “The Showdown” é um discaço, repleto de grandes canções, melodias marcantes e as vozes imponentenes de Russel Allen e Jorn Lande.
      Mais uma vez as composições ficaram a cargo de Magnus Karlsson (guitarrista do Primal Fear), que se mostra um grande compositor, criando grandes músicas, muito melódicas, de bons refrões e decididamente empolgantes. Todas as faixas são muito boas, num nível criativo e de produção muito altos.
      A primeira faixa é o título do disco; um daqueles grandes embates entre Jorn e Russel, num clima grandioso e épico. Tem ótimos riff's e uma levada empolgante, que agita e deixa o ouviente bem animado. A seguir chega 'Judgement Day', single do disco e que ganhou um video promocional (estranhamente apenas com Jorn). Outra peça grandiosa e épica, com linhas de teclados que dão uma sustenção gigante ao som, deixando realmente um clima de grandeza; e ainda há o maravilhoso refrão, que gruda na cabeça na hora. Logo depois temos 'Never Again', metalzão melódico da melhor qualidade, de instrumental na medida, com mais um fabuloso refrão e interpretações ispiradas dos vocalistas, que duelam de forma sensacional.
       'Turn All Into Gold' e 'Bloodlines' são uma excelente dupla, que não deixam o ritmo do disco cair. 'Copernicus' é um baladão, repleto de feeling, e com toda a versatilidade dos vocalistas; uma música muito bonita e elegante, que garante uma pitada mais soft ao trabalho. Depois vem 'We Will Rise Again', que retoma o peso e a virtusoe, com grandes linhas de teclado, riff's certeiros e todo uma atmosfera especial criada pela forma como a letra é conduzida; grande faixa!
      O taleto de Magnus para excelentes refrões fica muito latente em 'The Guardian', que é daquelas de se cantar junto com toda a vontade, cujo instrumental vai crescendo até chegar no refrão épico cheio de vigor e fôlego. Mais uma que podemos chamar de balada: 'Maya'. Tem uma levada muito boa, momentos que cresce bastante e tem uma boa dose de peso,e ainda por cima todo o feeling da voz de Russel, que tem maior destaque nesta faixa.
      'The Artist' tem um leve quê sinfônico, principamente nos seus primeiros intantes; ótimos teclados, a bateria mais presente e muito bons riff's. E o disco se encerra com 'Eternity', que mescla muito bem peso e leveza, com Jorn e Russel arrebentando, para fechar com chave de ouro este maravilhoso trabalho.
      Eu não diria que este “The Showdown” seja melhor ou pior que “The Battle” (2005) ou “The Revenge” (2007), mas afirmo com toda a segurança que é do mesmo nível que os outros dois, com os dois vocalistas em suas melhore fase e com composições de Magnus tão inspiradas quanto. Em suma, um disco feito especialmente feito para fãs fiéis do bom e velho metal melódico, fino e elegante, com técnica e feling ao mesmo tempo. É um disco de boa música, e se você for fã dos trabalhos destas duas lendas do metal, não pode deixar de conferir!


Allen-Lande Project é:

Russel Allen e Jorn Lande – Vocais
Jaime salazar – Bateria
Magnus Karlsson – Guitarra, baixo, teclados e backing vocals


Track List:

  1. The Showdown (6:03)
  2. Judgement Day (5:59)
  3. Never Again (4:58)
  4. Turn All Into Gold (4:01)
  5. Bloodlines (5:07)
  6. Copernicus (5:03)
  7. We Will Rise Again (5:53)
  8. The Guardian (4:40)
  9. Maya (4:25)
  10. The Artist (5:10)
  11. Eternity (5:35)